É muito provavel que o projeto de Lei que tramita no Congresso para coibir que políticos que tenham pendências judiciais possam participar das eleições não seja aprovado. O projeto é uma iniciativa popular, ou seja do povo, já que nenhum parlamentar teve a coragem e decência de apresentar projeto semelhante, já que o corporativismo reina nas casas legislativas.
Agora é bom lembrar, já que o brasileiro tem memória curta e muitos facilmente manipulados, que se a sociedade não ficar atenta e fiscalizar o cumprimento da Lei se aprovada for, dificilmente iremos nos livrar das ratazanas podres no poder e que a cada dia se proliferam nos meandros da política.
Um dado interessante do portal Transparência Brasil revela um paradoxo, se por um lado, setores da sociedade civil organizada querem uma política limpa e transparente, por outro há brasileiros que ainda se sujeitam a venda de seu patrimônio mais valioso: O VOTO. As ofertas de compra de votos atingiram níveis alarmantes nas eleições de 2006. Mais de 8,3 milhões de eleitores foram instados a vender seu voto. A maioria dos eleitores avalia bem os antigos governadores e tem boas expectativas quanto aos novos. Mas um quarto dos eleitores acredita que os antigos se aproveitaram do cargo para roubar, e um quinto que os novos titulares farão o mesmo. O “rouba, mas faz” é aceito apenas por uma pequena parcela do eleitorado. O brasileiro valoriza amplamente a honestidade associada à qualidade administrativa. Cerca de 4% dos pesquisados afirmam que tiveram de pagar alguma propina para agentes estaduais durante o último mandato. (Fonte: Portal Transparência Brasil).
