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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Aonde nos levará o mundo virtual nosso de cada dia?


É incrível como cada dia é diferente, mesmo na monótona rotina. Num dia estamos mais felizes, noutros nem tanto. Há aqueles dias problemáticos, outros sem sobressaltos. Mas a grande verdade é que a vida pulsa em nossas veias, e como é bom isso! Nessa correira louca que se vive, as vezes não sobra muito tempo para olhar para o lado e perceber a grandeza de outro ser humano. Quantas oportunidades se perde de estabelecer contato com o outro e de repente tornar o seu dia melhor ou fazer o dia do outro mais intenso.

Fico triste quando vou tomar ônibus e sento ao lado de alguém que simplesmente ignora ou não me nota, pelo fato de estar imerso em sua vidinha virtual ao passo que a sua vida real está passando e esta criatura nem está sentindo esse tempo que jamais voltará. Não sou contra a tecnologia, definitivamente, o problema está em não sabermos utilizá-las adequadamente. É triste quando saio com amigos e estes ficam o tempo todo no celular e quase não me dão atenção. Olho ao redor e constato que as pessoas até se encontram fisicamente, mas suas mentes estão em outro lugar, na vida paralela que levam virtualmente.

Há pessoas que já não conseguem mais viver socialmente, se isolaram do mundo e de todos para viverem a ilusão do mundo virtual. Afinal, aparentemente é mais seguro, mais atrativo, o que sabemos não ser verdade. A realidade é que muitos já não sabem diferenciar o mundo real do virtual e estão cometendo todo tipo de desatino. A própria sociologia já está constatando essa mudança na sociedade cada vez mais virtual. Não se sabe ainda quais serão os benefícios e malefícios concretos disso, o que sabemos é ser um caminho sem volta, não se pode mais ignorar  a influência  da internet na sociedade atual. O que se verifica é uma avalanche de informações todos os dias que nosso cérebro simplesmente não suporta. Qual tem sido seu grau de esquecimento no dia a dia? Pois é, o meu tem aumentado assustadoramente, simplesmente às vezes não consigo me lembrar de coisas triviais.


E assim vamos vivendo imersos nessa realidade cada vez mais virtual. Talvez aquela ficção do filme "O doador de memórias" esteja prestes a acontecer, pois estamos perdendo os bons momentos vividos intensamente na realidade. Éh... Aquele encontro caloroso com seu amigo querido, aquele voltar para casa e o reencontro da família no jantar, aquelas brincadeiras de criança, como pega-pega, pique-esconde, aquele passeio inesquecível com seus amigos ou família, talvez tudo isso fique apenas perdido no tempo e no espaço, pois teremos nos virtualizadose nos tornado apenas um algorítimo..