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quinta-feira, 7 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher; O que isto representa?




É preciso lembrar que o Dia Internacional de Mulher não é apenas uma forma de homenagear as mulheres, mas acima de tudo é um dia de reflexão sobre o que esta data realmente significa.
 
De acordo com o Wikipedia o  Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial.  Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto. No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920. Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Entre as greves que marcaram a luta feminina por igualdade, vale destacar aquela que aconteceu em Nova Iorque no dia 8 de março de 1857. Decepcionadas com as péssimas condições de trabalho e com os salários inferiores, as operárias resolveram fazer uma paralisação. No entanto, o manifesto foi reprimido com muita violência e as mulheres foram presas dentro da fábrica de tecido, que depois foi incendiada. Cerca de 130 trabalhadoras morreram carbonizadas. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial.

Tendo um olhar reflexivo da história temos que lembrar que muito dos direitos conquistados pelas mulheres hoje, tiveram muita luta e sangue de mulheres que ousaram desafiar o poder dominante de sua época. Hoje os desafios e obstáculos para as mulheres ainda são visíveis. Levando-se em consideração o aumento do número de mulheres que são chefes de família, e que muitas vezes tem dois ou mais empregos e que  ainda tem que chegar em casa e fazer todo o trabalho doméstico, não é fácil. E o que é pior, muitas vezes tendo maior capacitação, ainda ganham menos que os homens. É uma dura realidade.

Ainda hoje, muitas vezes as mulheres são tratadas como mercadoria, como em propagandas que vemos nos meios de comunicação social e em estilos musicais, como o funk por exemplo, que denigrem a imagem feminina, dando lugar a esteriótipos salientando a sexualidade, como se fosse o único único fim do ser feminino.
Sem falar na violência doméstica, onde muitas mulheres vivem o martírio de serem agredidas por seus companheiros, parentes e até irmãos, filhos. Numa sociedade tão globalizada e que possue o acesso ao conhecimento com mais facilidade, é inadmissível que as mulheres ainda sejam tratadas com tanta brutalidade.

É preciso pois que as mulheres de hoje continuem atentas e lutem para que seus direitos adquiridos sejam respeitados, bem como lutem para que outras reivindicações  sejam legitimadas. Revendo o passado é possível melhorar a realidade e construir um futuro onde a igualdade e o respeito ao próximo não seja apenas uma utopia, mas uma realidade vivenciada todos os dias, sem classificação de gêneros ou estereótipos.

Viva as mulheres de ontem, de hoje, que tornam o mundo muito mais aprazível onde  o toque feminino realça o colorido da terra e torna a humanidade mais sensível.

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