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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Devaneios

E o fim não existiu. Mas um novo começo é possível? Quando as expectativas nos norteiam de um ponto de vista nunca antes auspiciado, nos vemos diante de nossas velhas fraquezas que nos ronda. Faz nos sentir um misto de felicidade e tristeza quando mais um ano se finda. Muitos projetos ficaram inacabados, outros nem começaram. As metas e objetivos ora alcançadas podem não ter ficado a contento daqueles que esperavam um pouco mais.

Talvez o que nos faça humanos de verdade é saber que nossa imperfeição é que nos impulsiona a ir além. Além do horizonte onde outro mundo é possível. Um mundo em que nossos sonhos são realizados mas não sem sacrifícios. Lendo André Maurois em seu livro a Arte de Viver,  o autor faz uma reflexão do paraíso um pouco diferente da que idealizamos. Segundo Maurois o paraíso há de ser um lugar de contínuo labutar. Pois a ociosidade não deve ser permitida nem no mundo onírico.

Há uma situação que evidencia nosso alto potencial de sermos o que ainda não somos. De buscarmos aquilo que ainda não estamos prontos a obter. Mais vale um conquista meritória do que um sucesso frágil e volúvel. Não obstante os desafios que a vida nos proporciona,  pode ser apenas pequenas pontes que nos ligam ao mais inconstante dos mundos, quando nossa forma de agir e pensar não coincidem com nossos atos e palavras.

É pois necessário que tenhamos a certeza de que iremos alcançar aquilo que de fato desejamos quando não apenas o universo conspire a nosso favor, mas também quando nós criamos um ambiente propício para que prodígios aconteçam.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Divagações

Há uma permanência e uma inconstância no ser humano. Nem sempre se busca o que se quer,  nem sempre se quer o que se busca. Há uma série de contratempos que nos atingem e que nos deixa impotentes para seguir adiante em busca de um  ideal. O que para uns é um tormento, uma vez que não se consegue lidar com aquilo que nos é imprevisível. Estamos numa roda vida em que somos permanentemente cobrados sobre nossas ações e atitudes diante da vida, diante dos fatos.

Qual sua busca? O que te motiva a acordar todos os dias e seguir adiante? Onde está o prazer daquilo que se faz? São perguntas triviais quando se quer alcançar algum objetivo ou meta. É preciso que sejamos claro em nossas escolhas, e isso não é uma tarefa fácil. Uma vez que sempre estamos mudando de opinião, seja por influência de outras pessoas, ou da ambientação a que  estamos sujeitos. Essa inconstância nos prejudica, por que às vezes perdemos oportunidades a que nunca mais estaremos sujeitos.

Um coisa é certa, nossas escolhas determinam nosso sucesso ou fracasso. Todos os dias somos levados a escolher entre isto ou aquilo, e nem sempre fazemos a escolha certa, por não sabermos exatamente qual nosso objetivo. Vivemos num mar de possibilidades. A cada dia surgem novas idéias, novos conceitos e novas formas de viver e de se fazer algo.

Talvez seja interessante que saiamos de nossa zona de conforto para encararmos desafios realmente dignos de nossa capacidade. Sim, por que todos somos capazes de realizações inimagináveis. O problema é que nos subestimamos, nos colocamos num patamar de inferioridade, de não acreditarmos que realmente somos capazes de realizar qualquer coisa,  desde que tenhamos vontade e determinação. É preciso que utilizemos mais nossa capacidade de realizações, ora em pequenos projetos, ora em grandes. 

Por isso a busca por autoconhecimento seja fundamental em nossos dias. É preciso que tenhamos claro quem somos e por que somos. E não é fácil  entrar nessa perspectiva interior. Infelizmente não nos conhecemos suficientemente, para sabermos realmente quem somos. As vezes vivemos uma fraude do eu, por acreditar naquilo que outros pensam sobre mim ou por termos uma noção errada daquilo que realmente somos.

Fazer um exercício díário de autoconhecimento é fundamental para atinjamos nossos objetivos. Se a cada dia analisarmos nossas tomadas de decisões, daquilo que pensamos ou dissermos e das nossas atitudes em relação ao outros, já é um bom começo para tentarmos saber quem realmente somos e o que viemos fazer neste mundo.


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Eleições: A guerra continua...


Esse artigo escrevi em 2010, continua tão atual que resolvi publicá-lo.
Todo ano de eleições é sempre a mesma coisa; dá muito que falar. As eleições desse ano não poderiam ser diferente. Estamos num verdadeiro inferno eleitoral. Acusações, brigas em público, provocações, insinuações, arrogância. Tudo em nome de uma politicalha barata em que não há o bom senso e sim discursos demagogos. O que deveria ser feito; discussões em torno de projetos que pudessem ajudar a melhorar o Brasil ficam relegados a segundo plano, ou melhor, às vezes nem acontecem. Políticos preferem guerrear-se verbalmente, faltarem com decoro, para lavarem sua roupa suja, que, aliás, a cada dia se torna mais lambrecada.
É impressionante constatarmos estarmos vivendo situações tão dramáticas, e às vezes até cómicas quando o assunto gira em tomo da política nacional. São tantos os descalabros que fico imaginando, se há outro lugar no mundo, onde possa acontecer tantas falcatruas, disparidades e a população permanecer impassível...
Parece que estamos narcotizados com os acontecimentos, que nada mais nos abala. E pior, estamos perdendo a esperança de dias melhores. Que não adianta prosseguirmos em nossa luta. Luta, aliás, que nos últimos tempos, tem sido enfraquecida pelas elites dominantes e pelos donatários do poder que insistem em nos enganar e nos persuadir com discursos e ações demagógicas.
É hora de reagirmos e tomarmos posições, principalmente agora em época de pleito. Se não separarmos o joio do trigo, correremos o risco, como já se vê, de caminharmos para uma derrocada irreversível em nossa soberania, nossa democracia, que com o passar do tempo, ao invés de amadurecer, continuará imatura e desordenada.
Alguns políticos estão certos de que a impunidade sempre reinará em nosso país. Por isso nada fazem para que nossas leis e  administrações públicas, sejam eficazes. Pois, para eles, não é importante que o Brasil caminhe no rumo certo, já que não terão como se promoverem politicamente por meio de ações e discussões sadias. Em suas visões, somente a miséria, o assistencialismo e o populismo, é que elegem um governante.
Se nós, eleitores e acima de tudo cidadãos brasileiros, não fizermos valer nossos direitos constitucionais, se não colocarmos a mão na massa, deixarmos de ficar apenas murmurando, e não irmos em busca de ações concretas que possam definitivamente ser colocadas em prática, nossa realidade só tenderá a piorar.
E não adianta colocarmos a culpa apenas "neles". Temos nossa parcela ainda que menor, também pelos desmandos que acontecem em nosso país. Agimos exatamente como os que criticamos. Somos tão demagogos quanto eles. Visamos nosso próprio bem-estar. Pesquisa realizada por uma entidade não governamental, apontou um significativo percentual dos brasileiros, que dizem cometer 'certa' corrupção, seja falseando informações, ou cometendo pequenos deslizes, se baseando no "jeitinho brasileiro" de tudo conseguir.
Até parece que estamos vivendo uma era apocalíptica. Final dos tempos. Criminosos são soltos, assassinos sem condenação, bandidos tomando o lugar do estado de direito, mães abandonando seus filhos em lixões, e políticos sem nenhum escrúpulo ou pudor na impunidade eterna, deitados em berço esplêndido do Congresso Nacional. É como se a partir de agora, estejamos partindo para um rumo incerto e não sabido.
Que Deus, brasileiro ou não, tenha pena de nós. Amém! Agora mais do que nunca, aja e vote consciente!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Filosofias baratas... Estão em liquidação!

               O que a vida pode proporcionar a quem não está disposto a encarar os desafios que esta lhe proporciona? Taí uma pergunta que instiga resposta. As vezes acho que fico me curvando diante de situações que tenho ciência de que poderia ter êxito se as aceitasse e me colocasse em posição superior aos problemas. Ora, por que não deixar que o instinto nos dê a diretriz.

              As vezes, precisamos nos policiar para que não caiamos nas armadilhas da acomodação e dos sentimentos negativos que nos encurralam para um túnel que muitas vezes não têm saída. É preciso que sejamos firmes em nossas decisões e irmos até o fim para realizarmos nossos propósitos. Talvez um bom exercício seja o de simplesmente respirar fundo e focar simplesmente nos fatos positivos que o problema pode representar.


             Situações de estresse muitas vezes podem ser aliviadas se colocarmos detalhes em evidência e não o grande entrave. E o mais sensato é termos paciência para lidarmos com nossos próprios erros e com os dos outros. Sim, por que muitas vezes achamos que somente há defeitos nos outros e não detectamos que temos, até por vezes, o próprio defeito de quem criticamos. Aliás, criticar é algo que pode ser uma armadilha contra nós. Pois quem age, age por que acredita ter razão. Quem critica, muitas vezes vê apenas um lado da situação e não o contexto como um todo.

             Mas o mais importante é acreditarmos em nosso potencial. Acreditarmos no velho jargão de que o amanhã pode ser muito melhor do que hoje, mas que hoje tivemos a oportunidade de vivermos mais um dia e aprendemos a conviver com nossos erros e a encaramos com mais serenidade o que há por vir. A vida pode nos proporcionar muito mais do que achamos ser possível. É só acreditarmos que temoss talento e criatividade para driblarmos as situações adversas e não perdermos as oportunidades que se achegarem até nós.

domingo, 22 de abril de 2012

Recomeçar = ação x reação

                   Depois de algum tempo sem escrever, volto ao blog. As vezes é preciso que fiquemos em stand-by para assimilarmos algumas coisas, deletarmos outras, ou pelo menos tentarmos. No momento estou vivendo mais um recomeço de minha vida, acho que já estou expert nisso. Ainda bem que não estou só nesse barco, minha família e alguns amigos fiéis tem me ajudado a superar um mar revolto. Quando se acha que tudo está perdido, sempre há um clarão no fim do túnel. Por isso acho interessante como cada um lida com situações quando não se está no controle.

                  Aliás, não é muito fácil se manter no controle não é mesmo? Afinal são tantas preocupações cotidianas que muitas vezes não conseguimos dominar a situação. Mas o reflexo alheio nos faz crer que nossos problemas são diminutos, perante ao que enfrentamos. Gosto de acreditar que para todo problema há uma solução, por mais que pareça impossível. É que focamos muito o lado negativo das coisas e acontecimentos que esquecemos os fatores positivos.

                 Newton já provou que ação converge em reação. Ou seja, se nossa ação for negativa, consequentemente o resultado será negativo. Por isso que o prestar atenção em  nossas atitutes é de extrema importância. Vejamos o exemplo de pessoas que estão sempre reclamando da vida, percebe como elas patinam, mas não saem do lugar. Outro exemplo clássico são de pessoas que possuem boa intenção, um propósito,  mas não conseguem êxito em seus empreendimentos. Daí ao analisar a vida pregressa dessa pessoa verificar-se-á que sempre agiu por meio da emoção e não da razão. As mulheres costumam ter essa tendência. Portanto, ao encarar os problemas da vida, procure agir com a razão, contrabalance sempre, não haja por impulso, isso poderá lhe render bons dividendos. Pelo menos, a dura penas, venho tentando fazer isso.