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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Língua Portuguesa; é melhor aprender do que sair por aí cometendo erros

Palavras; signos que nos fazem entender e sermos entendidos. Cada povo tem sua língua materna e por meio dela se expressa. A palavra talvez seja o meio mais eficiente de se comunicar e também o mais usado.É uma dádiva poder fazer uso desse instrumento tão valioso. Porém, é uma pena que nem todos deem o devido valor para uma Língua. 

Nós, brasileiros, ou sua grande maioria,  infelizmente não se importa muito em buscar conhecer e dominar a língua que fala e escreve. A Língua Portuguesa muitas vezes é vilipendiada, maltratada e vulgarmente utilizada. Em tempos de internet então, se ocorre um verdadeiro massacre com nossa língua pátria. Vemos cada absurdo, e muitos linguistas ainda acham normal. Eu não acho. Os jovens principalmente, criaram uma outra língua no mundo virtual, que a chamam inclusive de "internetiquês". Ora, constata-se que jovens universitários não conseguem sequer escrever uma redação ou meramente redigir um simples ofício por não dominar a norma culta da Língua Portuguesa e a internet os incentiva a continuar escrevendo errado.

É um grande desafio para professores e educadores reverterem esse quadro lamentável, em que se nota simplesmente uma desvalorização da língua. Sabe-se que é um dos idiomas mais difíceis de ser falado e escrito, mas isso não justifica simplesmente abandoná-lo a sua própria sorte. Por mais que o indicadores de leitura tenham aumentado, ainda é insignificante o número de leitores, principalmente de jovens que leem com frequência. E nada melhor para se conhecer uma língua do que lendo. Não se pede exageros, de ler o tempo inteiro, mas reservar ao menos 15 ou 20 minutos por dia para uma leitura agradável. E sabemos que ler além de melhorar o domínio da língua, também ativa várias partes do cérebro, aumentando a criatividade, concentração, melhorando a memória, entres outros aspectos.


E para aqueles que têm dificuldade de ler, uma dica  é começar lendo jornais, revistas, gibis, isso mesmo, gibis, são ótimos estimulantes para a leitura. Comece lendo por aqueles assuntos que tem maior interesse, e depois aos poucos, vá lendo de tudo e sobre tudo. O importante é começar. Depois torna-se hobby, até mesmo vício, e daí com certeza vai melhorar sua eficiência no domínio da Língua Portuguesa. Claro que só ler não é o bastante, é preciso também ter interesse em aprender mais a língua que se fala, portanto, procure também estudar a gramática, morfologia, a interpretar textos, etc. Assim, você irá se tornar com certeza, um melhor utilizador do bom e velho Português.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Aonde nos levará o mundo virtual nosso de cada dia?


É incrível como cada dia é diferente, mesmo na monótona rotina. Num dia estamos mais felizes, noutros nem tanto. Há aqueles dias problemáticos, outros sem sobressaltos. Mas a grande verdade é que a vida pulsa em nossas veias, e como é bom isso! Nessa correira louca que se vive, as vezes não sobra muito tempo para olhar para o lado e perceber a grandeza de outro ser humano. Quantas oportunidades se perde de estabelecer contato com o outro e de repente tornar o seu dia melhor ou fazer o dia do outro mais intenso.

Fico triste quando vou tomar ônibus e sento ao lado de alguém que simplesmente ignora ou não me nota, pelo fato de estar imerso em sua vidinha virtual ao passo que a sua vida real está passando e esta criatura nem está sentindo esse tempo que jamais voltará. Não sou contra a tecnologia, definitivamente, o problema está em não sabermos utilizá-las adequadamente. É triste quando saio com amigos e estes ficam o tempo todo no celular e quase não me dão atenção. Olho ao redor e constato que as pessoas até se encontram fisicamente, mas suas mentes estão em outro lugar, na vida paralela que levam virtualmente.

Há pessoas que já não conseguem mais viver socialmente, se isolaram do mundo e de todos para viverem a ilusão do mundo virtual. Afinal, aparentemente é mais seguro, mais atrativo, o que sabemos não ser verdade. A realidade é que muitos já não sabem diferenciar o mundo real do virtual e estão cometendo todo tipo de desatino. A própria sociologia já está constatando essa mudança na sociedade cada vez mais virtual. Não se sabe ainda quais serão os benefícios e malefícios concretos disso, o que sabemos é ser um caminho sem volta, não se pode mais ignorar  a influência  da internet na sociedade atual. O que se verifica é uma avalanche de informações todos os dias que nosso cérebro simplesmente não suporta. Qual tem sido seu grau de esquecimento no dia a dia? Pois é, o meu tem aumentado assustadoramente, simplesmente às vezes não consigo me lembrar de coisas triviais.


E assim vamos vivendo imersos nessa realidade cada vez mais virtual. Talvez aquela ficção do filme "O doador de memórias" esteja prestes a acontecer, pois estamos perdendo os bons momentos vividos intensamente na realidade. Éh... Aquele encontro caloroso com seu amigo querido, aquele voltar para casa e o reencontro da família no jantar, aquelas brincadeiras de criança, como pega-pega, pique-esconde, aquele passeio inesquecível com seus amigos ou família, talvez tudo isso fique apenas perdido no tempo e no espaço, pois teremos nos virtualizadose nos tornado apenas um algorítimo..

sábado, 16 de julho de 2016

É possível se libertar daquilo que nos aprisiona?

Quero logo posso! Nem sempre. Vivemos num mundo onde não basta querer...é preciso poder. E esse poder nem sempre é concedido a todos. E mesmo aqueles que podem desconhecem essa  condição. Também é preciso que se diga que muita vezes se quer mudar algo na vida, mas há uma impossibilidade que nos limita que de tal forma que não conseguimos nosso intento. Aquele vício por exemplo, você tenta largar, recorre a todos os métodos mas o vicio permanece ali inerte. E vai continuar te acompanhando e te prejudicando por muito tempo ou talvez sua vida toda. E o que fazer nessa situação, quando o querer não acontece e você vive se lamentando por não conseguir realizar essa libertação.

Para isso acontecer é preciso que conheças a si mesmo no fundo da tua alma. Tem que identificar por quê e para que esse vicio se tornou parte de sua vida. Depois é preciso que identifique em que momento você recorre a esse vicio; quando está ansioso, preocupado, nervoso. A partir daí você vai ter que se fazer uma auto-análise para conseguir poder driblar o sistema de recompensa do seu cérebro, uma vez que o vício só nos toma quando esse sistema identifica que haverá algo em troca para compensar o uso daquilo que te faz sentir "melhor". As vezes é preciso recorrer a algo que seja muito importante em sua vida, como seu amor pelos filhos, esposa, pai, mãe, etc. Só assim talvez é possível que se consiga largar essa prisão da qual você se enfiou e que não vê saída.

Agora é preciso realmente querer. Estar disposto a tudo e a todos para conseguir se libertar daquilo que te aprisiona. E claro, vai ter que sair da zona de conforto, sim, por que o vício nos deixa numa situação confortável, por que nos acostumamos a ele e sabemos que por algum momento teremos um pouco de"paz" e "prazer", mesmo que momentâneo. Como dizem por aí, para se largar de um vício tem que ter opinião. Mas mais que isso, tem que ter amor próprio, porque sabemos que se quisermos ter uma vida mais tranquila e saudável, tem que se libertar daquilo que nos aprisiona. E óbvio, são questões de escolhas, essas irão determinar no futuro já no presente e teremos que arcar com as consequências que dela fizermos. E aítá disposto a escolher o quê?

segunda-feira, 21 de março de 2016

Artesãos: Histórias de vida que se fundem com a arte

Hoje (19/03) se comemora o dia daqueles que com suas mãos ou outras partes do corpo exercem sua arte. A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e a Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação homenageiam os cerca de 3.600 artesãos do estado cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB) e aos aproximadamente 1.500 de Campo Grande e tantos outros que ainda não estão identificados, mas que exercem o ofício.
Luiz
De uma adversidade, surge oportunidade de recomeço para o artesão Luiz Mauro. Foto: Edemir Rodrigues
A história de vida se funde com arte numa harmonia perfeita em que muitas vezes o fazer artesanal se torna para muitos mais do que geração de renda, mas possibilita um empoderamento pessoal, onde até mesmo a adversidade acaba resultando em oportunidade, como é o caso do artesão Luiz Mauro dos Santos, que ao trabalhar por vinte anos como segurança, resolveu procurar emprego como açougueiro, e ao chegar para o dono do estabelecimento pedindo trabalho este lhe falou que quando seu Luiz fosse dizer quais os tipos de carne que haveria no açougue, o cliente já teria ido embora ao constatar sua cagueira.

Dali para frente, seu Luiz tomou uma decisão de nunca mais trabalhar para ninguém e que daria um jeito de sobreviver sem ter patrão. Foi quando surgiu à ideia de trabalhar com artesanato. Inicialmente começou confeccionando emas de pinha e a criatividade foi surgindo até o artesão se tornar especialista no entalhamento em madeira, confeccionando diversos tipos de trabalho, como bancos artesanais, boizinhos e casinhas temáticas em madeira, tudo num cuidado e esmero, “está tudo na minha cabeça, não anoto nada”, diz Santos, orgulhoso de suas obras. Hoje vive só com a renda do artesanato e diz estar satisfeito trabalhando nesse ofício e fazendo o que realmente gosta.

Já dona Elisabeth Marques, mais conhecida como Beth, de 59 anos, “mãe e vó solteira”, como se refere e 30 sendo artesã, diz que começou a trabalhar com artesanato justamente por que tinha filhos pequenos e não havia com quem deixá-los, por isso resolveu criar peças em argila de forma autodidata. E assim começou seu ofício com muita dedicação, onde com a renda gerada criou seus dois filhos e netos, “o artesanato prá mim é também uma terapia, nem vejo o tempo passar”, diz com brilho nos olhos e numa alegria contagiante.
Elisabeth
A habilidade que nasce como dom nas mãos de Dona Beth. Foto: Edemir Rodrigues
Sempre sorridente e com seu neto de quatro anos ao lado, já também dando os primeiros passos no ofício, diz que não leva jeito para ensinar, e que um de seus filhos aprendeu olhando, “fez até faculdade fazendo artesanato”.  Ela se especializou em modelagem cerâmica fazendo onças de barro, já que é o animal que tem mais saída diz ela, e também imagens de santos. Em média faço 50 peças de santos por mês e 20 onças pequenas por dia, que comercializo  de R$ 12,00  a R$ 1.500,00”. Também falou dos parceiros, como a Fundação de Cultura e o Sebrae, que dão suporte aos artesãos para que possam ter sucesso no negócio. “São parceiras importantes por que sem elas, talvez inviabilizasse nosso negócio”.
Lourdes
Outra perspectiva com a arte na melhor idade. Foto: Edemir Rodrigues
Já Dona Lourdes Pedrão, 67 anos, encontrou o artesanato na melhor idade e há oito anos se dedica a ele. Depois de trabalhar por muito tempo como comerciante agora se vê permeada com cabaças, sementes, fibras que resultam em galinhas coloridas e artes com São Francisco. Diz que o apoio que a Fundação de Cultura proporciona é fundamental para alavancar o negócio, “uma assistência excelente com suporte às feiras, oficinas, na divulgação, quero agradecer de coração a todos os envolvidos nesse processo”.
O artesanato do estado também vai além-fronteira, muitos artesãos estão descobrindo no comércio eletrônico, uma forma de escoar e divulgar seus produtos. A artesã Lucimar Maldonado além de vender sua produção basicamente feita com fibra para as lojas de artesanato espalhadas pelo país, também fez parceria com a Tok Stok, loja eletrônica especializada em decoração e diz ter dado muito certo, apesar dos vários meses de negociação para fechar o contrato e no momento está negociando com a WWF Brasil para que suas peças também sejam comercializadas por lá. Também diz que o sucesso de seu trabalho vem da parceria com outros artesãos, o que agrega valor ao se trabalhar em conjunto. Maldonado diz que é possível viver só de artesanato, “quando se leva a sério o trabalho dá para viver só com isso, conheço pessoas que pagaram inclusive faculdade para seus filhos”, constata.
Lucimar
O artesanato levado além fronteira pela artesã Lucimar Maldonado. Foto: Edemir Rodrigues
Para a gerente de artesanato da FCMS Katienka Klein, o artesanato além de representar a cultura sul-mato-grossense em suas peças, “também gera renda direta para a população, sendo que a maioria dos artesãos vivem do fazer artesanal”, frisa. E ainda, segundo Klein, o que diferencia o artesanato daqui com outros estados é justamente  o referencial cultural, como a fauna e a flora, carros de boi, e ainda “com o artesanato indígena que é muito forte em Mato Grosso do Sul com a produção  das tribos  Kadiwéu, Guató, Terena, Ofayé, Caiuá e Guarani”, ressaltou Klein
Amanhã (20/03) encerra-se a II Feira de Artesanato Mãos Arteiras na Sede da Ferrovia, ao lado do Armazém Cultural. Vale a pena conferir a produção do artesanato feito no estado. A feira  fica aberta ao público das 14 às 22h. Todos os artesãos citados na reportagem comercializam seus trabalhos na Casa do Artesão, localizada na Avenida Calógeras, 2050 no cruzamento com a Afonso Pena, no centro de Campo Grande.

sábado, 19 de março de 2016

Páscoa; tempo de recordar, reviver, elaborar

Novamente iremos passar por mais uma Páscoa. Só lembrando que o grande significado é a ressurreição do Senhor, onde a Vida venceu a morte. Depois do terceiro dia veio a luz e a escuridão das trevas foram dissipadas. É um grande momento para novamente podermos recordar esse momento da Paixão de Cristo e de revivermos com Ele essa luta pela vida eterna que tanto almejamos e a partir daí elaborarmos um novo modelo para nossas vivas em harmonia com aquilo que o mestre tanto pregou e nos mostrou com suas atitudes.

É importante que essas reflexões sejam profundas, que busquemos no íntimo de nosso ser aquilo que mais nos perturba e afasta do modelo ideal de vida vivido pelo Mestre. Em dias em que já não temos a certeza do certo ou errado, em que a justiça parece falhar e de que estamos sem rumo, é crível estabelecermos um ponto de partida, onde possamos passar pela tempestade sem perdermos a ternura e a fé. Para ter fé em tempos em que deuses proliferam em nosso meio nos chamando a sermos seus seguidores, é preciso mais do que nunca renovar a confiança Naquele que nos deu a vida para nos salvar.

Temos a opção por meio do livre arbítrio de crermos Nele ou não, mas se formos para crer, que seja realmente prá valer e verdadeiramente, e que nossas atitudes demonstrem isso. A fé passa necessariamente pela nossa vivência de vida. Me faz lembrar aquela música "não adianta ir na igreja e fazer tudo errado", sim, até porque não é igreja, nem padre ou pastor ou quem quer que seja que salva. A salvação vem do alto, mas  acontece por meios de nossas ações cotidianas. De nada vale bradar "Senhor, Senhor", se nossas atitudes estão longe do ideal de Cristo. Agora mais do que nunca é tempo de estabelecermos uma conexão com o divino, de entregamos nossa vida a Cristo para Nele experimentarmos já na terra a vida eterna. Nascemos luz, mas muitas vezes caminhamos em direção às trevas. Oremos e vigiemos portanto para que as tentações mundanas não nos afaste do verdadeiro e inefável Amor.

domingo, 13 de março de 2016

A vida é movimento. E movimento circular

Já parou para notar que mesmo parado estamos em movimento. Claro, com a rotação da Terra, nos movemos sempre e lentamente, e por isso nossa vida está sempre se movimentando em círculos. Não é a toa que dizemos, "hum, fechei um ciclo", ou  "estou num circulo vicioso". A verdade é que sim, os círculos fazem parte de nossa vida e temos que nos atentar a eles.

É preciso que os bons círculos sejam preservados, sejam eles os círculos de amizade, familiares,  de trabalho. Muitas vezes sou questionado como lidar com cada um deles e digo que é sempre preciso ter prudência e discernimento. Uma das dicas é não agir por impulso e ouvir mais do que falar. Em meu trabalho tenho usado o mantra "menos é mais". Simples assim, menos fofoca, falatório, diz-que-me-disse, menos reclamações.

Sim, quando você para de reclamar de tudo e de todos principalmente no ambiente de trabalho, sua vida melhora mesmo. Costumo dizer que o negativo atrai o negativo e se temos a opção de fazer e pensar positivo, por que então não agir positivamente. Temos que nos policiarmos quanto a esses detalhes cotidianos, pois eles fazem toda a diferença. Somos energia, é preciso estar atendo quanto ao tipo que emitimos e recebemos, pois isso será crucial para nossa elevação ou derrocada.

Comece a pensar que você está numa circunferência, e que se transitar sobre ela, vai passar novamente naquele ponto. Há o ditado que diz que até as pedras se encontram...Desta forma, se nossos caminhos são circulares, é claro que você irá passar por um ponto de solução e num ponto de problema, aí basta decidir o que quer para si, continuar eternamente girando num circulo vicioso, ou nesse transitar, construir novas possibilidades que lhe permitam alcançar sempre o que deseja. E aí tem outro ponto a se destacar; o que você tem desejado? Esse desejo corresponde realmente ao que quer? Ou ao que os outros querem? Não deseje o desejo dos outros. Seja autêntico e busque aquilo que realmente quer. E não se esqueça, a vida é movimento, e movimento circular, mesmo parado irá se movimentar seja para o positivo ou negativo. Aí é com você!