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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Vinte e Seis


É não poderia deixar de fazer um comentário a respeito desse dia tão "especial". É...por que o mundo parou com a abertura das Olimpíadas. E os chineses como são supersticiosos, elegeram o número oito como o grande responsável pela prosperidade. E fazendo umas continhas, somando-se a data dd/mm/aaaa, chegamos ao número vinte e seis. Se pegarmos esse número e o dividamos por dois, que curioso, chegamos ao número treze, que para os ocidentais é um número de azar...hehehe.


Bom, o fato é que a busca da prosperidade tem levado muitos a loucura. Por que afinal, o que é ser próspero? Ter uma grande quantia de dinheiro no banco, mas em contra partida não ter paz? Ter um grande amor, mesmo não correspondido? Ou simplesmente ser aquilo que se é.


É...por que neste atual mundo em que estamos vivendo, simplesmente ser não está dentro dos pradões desta sociedade que está cada vez mais individualista e capitalista, onde os interesses estão cada dia mais sendo levado em conta nas nossas relações interpessoais.


A grande verdade, que ser está cada vez mais difícil, simplesmente por que muita vezes nos perdemos nos diversos papéis que representamos. Seja na escola, no trabalho, com amigos, passeando no parque ou no shoping.


Talvez a saída seja revermos nossos valores: Do que é para nós aquilo que achamos que somos, sem a influência dos outros! Voltarei...

sábado, 2 de agosto de 2008

Um dia de cada vez

Estou extremamente intrigado: Por que vivemos tão mecanicamente?

Lendo o livro emprestado de uma grande amiga Ana, Nossos índios, nossos mortos de Edilson Martins, descreve no decorrer do livro, a história de um índio saiu de sua aldeia e foi para a cidade grande.
Ao chegar lá, teve muita dificuldade de se adequar ao modo do yara (homem branco), mesmo assim, serviu o exército, foi garçom, enfim, viveu grandes aventuras no mundo "civilizado", mas a saudade de sua terra crescia cada dia mais.
Ralita, agora chamado de Antonio em São Paulo, não conseguia esquecer sua gente, sua terra, seu cantinho. Acabou voltando para a aldeia, mas ficou um tanto perdido com esta volta, porque já não sabia se era índio ou yara.
Até seu povo o hostilizou logo que chegou. Mas, Ralita conseguiu vencer a dicotomia em que vivia e mesmo não aderindo mais a algumas tradições de sua tribo, como usar tangas, já que agora usava "shorts", e que também já não se pintava mais.
Casou-se com uma índia com quem teve três filhos. E Ralita revela que uma das grandes dificuldades que tivera quando conviveu com homem branco, era que este tinha hora prá tudo, hora de tomar banho, hora de comer, hora de namorar, hora de rezar, etc, etc.
Ele não compreendia como um povo vivia tão mecanicamente sem espontaneidade.
Talvez a maior prisão do homem branco, seja exatamente esta; escravo do tempo!