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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Exemplo de solidarierade. Faça sua parte.

A morte liberta o escravo,
A morte submete o rei e papa
E paga a cada um seu salário,
E devolve ao pobre o que ele perde
E toma ao rico o que ele abocanha.
Hélinand de Froidmont,
em ‘Os Versos da Morte’
Um só planeta,
dois mundos tão distantes...
Terra produz
o suficiente para
todos.

Porém, há tantos que
despertam e adormecem
Políticos de um partido qualquer,
comemoram uma vitória qualquer,
numa eleição qualquer...
Que diferença faz...?
Cada vez mais imersa em
escândalos, falcatruas e no seu
eterno teatro de vaidades, a
política partidária se distancia
cada vez mais daqueles a quem
deveria servir: o povo...

As bolsas de valores
comemoram os crescentes
lucros obtidos com
rentáveis acções.
É a festa dos ricos,
cada vez mais ricos...
Entretanto, no outro
extremo, a vã espera por
qualquer resto, migalha
ou sobra que possa
atenuar a fome...

Que cruel abismo é este
que construímos...?
De um lado, o consumo desenfreado,
e do outro, nada para consumir...
Como a vida é frágil,
se a abandonam...
Separados pelo abismo,
dois mundos diferentes:
- de um lado, o nosso mundo, o dos
abençoados pelo destino;
- do outro, o triste mundo da grande
maioria de excluídos, esquecidos,
ignorados pelo destino...

Enquanto a maioria prefere ignorar o que se
passa do outro lado do abismo, existem, -
ainda bem -, aqueles que enxergam além,
se preocupam, e tentam construir pontes.
E uma destas pessoas
se chama Angelina,
‘pequeno anjo’ em italiano.

O que leva uma jovem actriz a abdicar de todo o
conforto, e viajar meio mundo para aliviar com o seu
abraço um coração entristecido...?
O garoto africano, de sete anos de idade, traumatizado por tantos
conflitos tribais que já presenciou, vive excessivamente agitado,
motivo pelo qual sua família o mantém amarrado o tempo todo.

Durante a visita, diante do carinho e do abraço, aquietou-se...
Há sete anos envolvida em trabalhos humanitários,
Angelina Jolie conta que, durante os primeiros dois
anos, chorava continuamente durante as viagens.
Hoje, diz que aprendeu a controlar melhor o
sentimento de desespero diante de tamanha miséria,
e que busca meios que viabilizem uma solução para
tantos problemas encontrados.

Como embaixadora de boa vontade
das Nações Unidas, ela tem percorrido
dezenas de países:
Chade, Costa Rica, Índia, Paquistão,
Líbano, Sudão, Tailândia, Sri Lanka,
Tanzânia, Equador, Namíbia, Camboja,
Serra Leoa, entre outros.
Na foto ao lado, em Nova Delhi,
Índia, durante uma visita a
crianças refugiadas afegãs.

A primeira pessoa a ser agraciada
com o título de “Cidadã do Mundo”,
conferido pelas Nações Unidas.
“Eu não me sinto apenas
americana, mas também
cidadã do mundo.”

Ajudando a construir
cabanas para refugiados,
na Tanzânia.
Angelina Jolie foi escolhida pela
revista Time como a segunda mulher
mais influente do globo.
Além de emprestar sua imagem, e doar
seu tempo e dinheiro a refugiados e
órfãos, ela procura levar a realidade
que vivencia nas suas viagens até aos
líderes mundiais e governantes dos
países ricos, propondo soluções e
cobrando acções.

Segundo a reportagem da revista Time,
doa um terço de seus rendimentos em
prol das causas humanitárias.
Chamar a atenção do mundo
para as causas humanitárias,
envolvendo-se intensamente
em cada projeto, também tem
seus riscos.
Enquanto visitava Angola
juntamente com a Unicef, após
a guerra em 2002, foi
contaminada gravemente pela
malária, chegando quase a
perder a audição.

Na época, ao comentar o
episódio, numa entrevista,
afirmou:
“Existem alguns riscos que são dignos
de se correr, porém o medo de riscos
é indesculpável.
Você tem que defender aquilo
em que você acredita.”
Numa outra entrevista, ela
afirma que durante a
adolescência era um tanto
rebelde, e que não conseguia
imaginar-se a constituir uma
família algum dia. Acrescenta
que a oportunidade de
colaborar para uma causa mais
nobre mudou toda a sua
maneira de encarar a vida.
“O que eu tenho feito tem-
me dado uma nova
perspectiva e tem-me levado
a descobrir um outro mundo,
de dor e medo.
Alcançar o próximo
conduziu-me a uma vida com
significado”.

Certa vez, interrogada por um jornalista sobre as suas
motivações humanitárias, respondeu:
"Gostaria que Maddox se recordasse de mim não apenas
como uma actriz que actuou bem e que por isso ganhou
prémios, mas também como alguém que se preocupou
com os outros e que fez, ou que pelo menos tentou,
com que o mundo fosse melhor para os outros".
Angelina representa este momento de ressaca e
digestão dos tempos de excesso, em que questões
antes tidas como públicas viram responsabilidade
pessoal.



Os prémios recebidos, o Óscar e o Globo de Ouro que ela
acumula, os filmes e os festivais... Tudo isso passará...
Porém, o amor, a solidariedade, a generosidade e a
compaixão... São estes os bens eternos, que para
sempre acompanharão aqueles que os manifestam...
Felicidade é a certeza de que
a nossa vida não está ser
vivida inutilmente.
Formatação: um_peregrino@hotmail.

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