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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Vamos parar com esse "não tenho nada contra"

É comum ouvirmos essa expressão no nosso dia-a-dia. Um assunto é abordado e geralmente surge um preconceito na discussão, aí começa as expressões: __Olha fulano, eu sei que sicrano é assim, mas eu "não tenho nada contra". Como assim? A frase por si só já está carregada da afirmação, ou seja, o autor do argumento já está confessando o seu preconceito ou sua opinião formada. É uma maneira sutil de dizer exatamente aquilo que no interior reina. "Eu realmente não gosto da atitute de fulano e o condeno por isso". Talvez esteja faltando em nosso cotidiano, um pouco mais de transparência daquilo que realmente achamos ou pensamos. Não adianta querer "tapar o sol com a peneira", e achar que com essas frases de efeitos, nossas verdadeiras inteções sejam camufladas. É como as brincadeiras que fazemos no cotidiano. No fundo, no fundo, as brincadeiras são uma forma de expressarmos realmente aquilo que achamos da outra pessoa sem "ofendê-la". Será?

Um comentário:

  1. Realmente, essa seja a grande hipocresia que paira sobre nós: sempre dizer que comigo não é diferente. Uma mentira atrás da outra!

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